Senhor do tempo
dá-me um relógio
sem ponteiros e números
Que não mais existam
os calendários
Que não passem as horas
e nem passem os dias
porque o tempo
é verdugo implacável
que não espera
não congela,
não eterniza um grande momento
Queria desaparecer e me refazer
transmudar o mudável
morrer e nascer
simultaneamente...
Queria fechar para balanço
reinventar-me...
Porque, meu senhor,
esse tempo,
com mandíbulas ferinas
também tem garras que destróem
que devastam...
E eu queria apenas
escrever meus versos
IN DE FI NI DA MEN TE!
dá-me um relógio
sem ponteiros e números
Que não mais existam
os calendários
Que não passem as horas
e nem passem os dias
porque o tempo
é verdugo implacável
que não espera
não congela,
não eterniza um grande momento
Queria desaparecer e me refazer
transmudar o mudável
morrer e nascer
simultaneamente...
Queria fechar para balanço
reinventar-me...
Porque, meu senhor,
esse tempo,
com mandíbulas ferinas
também tem garras que destróem
que devastam...
E eu queria apenas
escrever meus versos
IN DE FI NI DA MEN TE!
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